Leonardo Marcello, meu chapa, se eu for contar a saga desse texto, vou gastar uns quinze posts, não é? O Leo me mandou esse texto no primeiro semestre de 2005, para ser publicado no falecido (que Deus o tenha) DRsite, mas não conseguia postar, tentei de todas as formas e, sem explicações, o sistema não aceitava! Tentei, tentei, tentei... até que o site deu-se por vencido e saiu do ar (na verdade o meu provedor, decidiu não prover mais nada...). Fiquei meses arrumando uma jeito de voltar ao ar, então criei o blog, com ajuda "técnica" do Lucio Luiz (do "Inutiologia", que figura nos "links", ao lado). Depois de publicar meus textos, me dei por satisfeito, até achei o texto do Leo numa pasta chamada de, não para menos, "PubliquePelamordeDeus", enfim, publiquei. Gostei muito desse texto que é uma ficção científica, mas gostei mais da forma como ele transforma um "relatório científico", ou "anotações", em um conto surpreendente ao final. Achei que seria o primeiro de vários, mas o Leo nunca mais mandou nada, também pudera...
[COLUNA-SITTA]:É a parte que me cabe (eu sei que é), difícil é aceitar (10/9/2005):
Esse, eu cheguei a explicar o "porquê"... Emerson Sitta é um grande amigo, escritor de mão cheia, ele mantinha uma coluna, [COLUNA], no DRsite. Uma pena que quando o site quebrou tive de parar de publicar, mas, acabei ficando com um texto inédito. E, apesar de passados mais de 6 meses, o texto parecia mais "contundente" nesse novo contexto, do que no original. Não pensei duas vezes em publicar. Engraçado que alguém já deve ter ouvido eu dizer o título desse texto como se fosse um daqueles provérbios "pau-pra-toda-obra". Bem, ainda vou bolar um blog do [COLUNA], sinto falta de ler esses textos... e fazer o Sitta trabalhar no que ele mais gosta de fazer, escrever. (Preciso parabenizar meu amigo pela belíssima apresentação e defesa de sua tese de pós-graduação. Trabalho primoroso, acerca do mestre João Cabral de Melo Neto, texto que poderia figurar qualquer compêndio acerca da obra deste autor... parabéns!).
Última Sessão, 11 de Setembro (10/9/2005):
Apesar de ter registrado o dia 10/09, eu publiquei esse texto – exatamente – no dia 11/09, ou seja, quatro anos depois dos atentados ao WTC. Mais interessante ainda eu ter escrito esse poema um ano antes da sua publicação, 11/08/2004 (cinco meses depois dos atentados à cidade de Madri, Espanha). Foi depois de assistir o "Nós que aqui estamos por vós esperamos", filme-síntese do século XX, não me lembro o nome do diretor, mas me lembro de ter ficado como que morto esperando a luz da sala de exibição se acender. Mas, o que de fato se acendeu foram os versos que compõem essa poesia, quando cheguei em sala de aula, escrevi rapidamente e... os deixei para lá. À noite, quando resolvi "passar o rabisco para o computador", eu "me toquei" do dia em que estávamos, 3 anos depois da queda das Torres Gêmeas ("contexto é tudo", já dizia Lopes), evento-síntese dos acontecimentos das últimas décadas do século XX, ou seja, evento resultante da política externa americana, autoritarismo, extremismo e, principalmente, intolerância. Mas... eu ainda continuo sentado/morto esperando que alguém acenda as luzes, mas será que essa não é a parte que me (nos) cabe?
[comentar ficou mais fácil... teste e comprove!]
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