Já era dia alto, o meio dele. Tinha dado um abraço no velho Patrício professor, que vinha lá de minha terra melhor desconhecida. E comprado "Magma", colhida – alto custo – "A Rosa do Povo", fui. Sem ficção. Assisti a uma palavrada do professor Claudemir, sobre a falação de Rosa. Revoada de palavra de fazer ficar ali parado na margem interior/anterior. Sei que ainda não sou. Sem ficção. Não sou dali.
Não cantaram o Ponteio, nem a Disparada. Eram professores, cantadores, trovadores e marcadores. Aquela meninada toda inteira ali. Aquela professorada toda ai, Buarques, Nascimentos e Caetanos. Resta ficção. Queria eu mandar toda essa gente lá para Ferraz, só. Queria, todos aqueles meninos que zombam de mim ganhando esse presente, de ganhar um lugar todinho que não é deles. Resta para eles. Como eu. Resta ficção. Ganhei o que não é meu.
Fui falando disso para mãe do Pedro, para a Fabíola. Eu confessando que estou tão longe dali. Silêncio ficção. Que sou corpo brilhante no céu. o astrônomo de olho em mim, um fio ligado em mim, ligado neles todos. Entretidos com o meu estranhamento. Silêncio da ficção. Como levar toda essa gente para Ferraz? Nem sei fingir. Nem ficção.
[Conrad Pichler, 08 de abril de2006.
Depois da Feira do Livro 2006 do Colégio Giordano Bruno.
Não espante, a ferida é velha.]
2 comentários:
teacher amei...amei u texto mas eh uma pena q vc esteja assim...vo lah soca essis alunos rsrsrsrs...
I LOVE YOU...
(olha soh ateh escrevi em ingles...issu eh um sacrificoi p mim heim rsrsrs)
bjs...
Kkkk! Os alunos são maneiros... esquente não!
Estou com saudades de vocês!
Abraço!
Postar um comentário