Passos Rua encharcada Luz do poste Cigarro de brasa vermelha Tênis
Roteiro Efeitos de som Colorização Produção de arte Direção
Um ator triste por não poder sorrir.
[Conrad Pichler, 4 de abril de 2006]
3 comentários:
Anônimo
disse...
Minha vez.
Medo Meia-luz Brasa no escuro Meia-noite.
Insônia Você Passado Presente.
Efeitos especiais Melhor ator Direção.
Um ator triste por ter um filme em preto e branco.
o meu faz menos sentido pra você e mais pra mim. soa estupido, mas não tem problema. não é atual, é velho mesmo. Lembra-se de mim? o Tche. Responda-me uma hora dessas...
Na verdade não te respondi antes, porque andei (mancando e) pensando sobre o que você tinha escrito antes. Na verdade, não sabia bem o que dizer (não que seja raro eu não ter o que dizer, mas é estranho), penso que deixo de publicar com assiduidade, porque não sei o que dizer ou pior ainda COMO DIZER.
Ainda em relação ao primeiro comentário, eu tenho que confessar que sou um daqueles tipos que está sempre à espera do amor genuíno, aquele além das convenções das matemáticas da vida capitalista neo-burguesa do século XXI. Sou um sujeito apaixonado, por natureza de poeta que mesmo não sendo, sou. Mas, não sou romântico. Ou, se sou, sou um daqueles que entende que a busca do outro é apenas um anseio verdadeiro da dialética humana, e não da anulação de um ou de outro. Isso tudo complica as coisas, porque não me dou bem com garotas que são românticas nem com as “realistas” (escolha infeliz de termos? fazer o que...). O que estou querendo dizer, é que sou esse apaixonado pelos mesmos motivos que sou professor e “pretenso” poeta: por que quero namorar a vida, por que não me basto em mim, no meu narcisismo “que acha feio o que não é espelho”. Não procuro uma pessoa para multiplicar a vida simplesmente para achar a mim mesmo, não quero passar a vida olhando para um espelho, eu quero encontrar a outra, o inteiro que ela é. Est’aí outro complicador, não acredito que pessoas são feitas de metades, são inteiros, inteiros que não se bastam! (Provocação da vida!) Ok, confesso, sou um apaixonado que espera se apaixonar! (Provocação!) A poesia, o blues... escrever, ler... são essas utopiazinhas que me fazem acreditar que é possível encontrar o que procuro... e se não der, mesmo triste e melancólico (“triste feito o diabo”, como diria Drummond) ainda pode ser bonito ou interessante de se ler.
Agora, gostei da sua versão para o Blues3. Mas, porque não faria sentido para mim?
Abraço! Conrad P.S.: cada vez gosto mais desse papo. P.S.2: "Palavras nunca são verdades, são palavras".
3 comentários:
Minha vez.
Medo
Meia-luz
Brasa no escuro
Meia-noite.
Insônia
Você
Passado
Presente.
Efeitos especiais
Melhor ator
Direção.
Um ator triste por ter um filme em preto e branco.
o meu faz menos sentido pra você e mais pra mim. soa estupido, mas não tem problema. não é atual, é velho mesmo. Lembra-se de mim? o Tche. Responda-me uma hora dessas...
Abraço!
as vezes busco a palavra, e depois um significado. isso não significa que deixe de ser verdade.
Fala, Thiago,
Na verdade não te respondi antes, porque andei (mancando e) pensando sobre o que você tinha escrito antes. Na verdade, não sabia bem o que dizer (não que seja raro eu não ter o que dizer, mas é estranho), penso que deixo de publicar com assiduidade, porque não sei o que dizer ou pior ainda COMO DIZER.
Ainda em relação ao primeiro comentário, eu tenho que confessar que sou um daqueles tipos que está sempre à espera do amor genuíno, aquele além das convenções das matemáticas da vida capitalista neo-burguesa do século XXI.
Sou um sujeito apaixonado, por natureza de poeta que mesmo não sendo, sou. Mas, não sou romântico. Ou, se sou, sou um daqueles que entende que a busca do outro é apenas um anseio verdadeiro da dialética humana, e não da anulação de um ou de outro. Isso tudo complica as coisas, porque não me dou bem com garotas que são românticas nem com as “realistas” (escolha infeliz de termos? fazer o que...).
O que estou querendo dizer, é que sou esse apaixonado pelos mesmos motivos que sou professor e “pretenso” poeta: por que quero namorar a vida, por que não me basto em mim, no meu narcisismo “que acha feio o que não é espelho”. Não procuro uma pessoa para multiplicar a vida simplesmente para achar a mim mesmo, não quero passar a vida olhando para um espelho, eu quero encontrar a outra, o inteiro que ela é. Est’aí outro complicador, não acredito que pessoas são feitas de metades, são inteiros, inteiros que não se bastam! (Provocação da vida!)
Ok, confesso, sou um apaixonado que espera se apaixonar! (Provocação!)
A poesia, o blues... escrever, ler... são essas utopiazinhas que me fazem acreditar que é possível encontrar o que procuro... e se não der, mesmo triste e melancólico (“triste feito o diabo”, como diria Drummond) ainda pode ser bonito ou interessante de se ler.
Agora, gostei da sua versão para o Blues3. Mas, porque não faria sentido para mim?
Abraço!
Conrad
P.S.: cada vez gosto mais desse papo.
P.S.2: "Palavras nunca são verdades, são palavras".
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