
Sempre o medo.
A saída do bar, do café.
As obras de Mondrian.
Os reprovados.
Os olhos saltados.
O vôo raso.
Os degraus de cimento.
As meias-luas, as luas inteiras.
Sempre o medo.
Tentar explicar.
Ficar sem voz.
Santificar o céu.
Adormecer no chão.
Dar as costas.
Receber de volta.
Sempre o medo.
Ser reprovado.
Morrer no espetáculo.
Tirar o atraso.
Comprar um compasso.
Sempre o medo.
Cidade indomada.
Antiga criada.
Colunas dóricas.
Espetáculos sombrios.
Perseguições ao meio fio.
Sempre o medo.
Uma carona.
Deixe, eu dirijo.
Amigos de novo.
Você me sorrindo.
Acordar.
Sempre o medo.
Sempre o medo.
A saída do bar, do café.
As obras de Mondrian.
Os reprovados.
Os olhos saltados.
O vôo raso.
Os degraus de cimento.
As meias-luas, as luas inteiras.
Sempre o medo.
Tentar explicar.
Ficar sem voz.
Santificar o céu.
Adormecer no chão.
Dar as costas.
Receber de volta.
Sempre o medo.
Ser reprovado.
Morrer no espetáculo.
Tirar o atraso.
Comprar um compasso.
Sempre o medo.
Cidade indomada.
Antiga criada.
Colunas dóricas.
Espetáculos sombrios.
Perseguições ao meio fio.
Sempre o medo.
Uma carona.
Deixe, eu dirijo.
Amigos de novo.
Você me sorrindo.
Acordar.
Sempre o medo.
Sempre o medo.
Conrad Pichler, 14 de janeiro de 2008.
4 comentários:
Sonhar.
Acordar.
Cadê o medo?
O medo precede o sonho... e dura para além do acordar...
Salve, Tchê!
O medo não precede o sono. E nem existe depois dele. O medo só existe pra quem não sonha. E eu sonho tanto, mas tanto, que vivo no que sonho. E isso não faz de mim um alienado que vive em outro mundo. Meu mundo é tão mundo quento o do Júlio, do Caio, do Nivaldo. Seu.
Cadê o medo?
Vai ver, o medo seja só meu...
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