(Foto: Eduardo Régis, Lisboa, 2006)
Estou viajando,
a bordo de um estranho navio
sem bússola, sem mapa,
mas eu sei para onde navegar.
Em males nunca Dante navegados
não tenho para onde fugir
permaneço rumo ao sofrimento
tentando não naufragar.
Renunciei a tudo para aqui estar
estou distante de meu lar
posso não saber amar
mas eu sei velejar.
Ninguém mais me acompanha
em busca da felicidade, me resta a dor
estarei aqui navegando
até naufragar.
(Danilo de Andrade Mendes, novembro de 2008)
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