ESCORREGA, esticando seus dedos, mãos, braços...
meu peito te recebe e por um segundo, expirando, você pára.
Sinto seus sons, seu cabelo...
e toda você se recolhe
avolumando-se
inspirando sobre mim
eu ainda meio que carregado por você
meio que moldado por você
deitado em teu rastro cristalino,
me deixas presentes e leva minhas sementes brilhantes
se não eu, quem te faria onda?
sem tu, quem me faria praia?
[Conrad Pichler, 08 de agosto de 2005]
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